Dois indivíduos, de 19 e 26 anos, foram presos em flagrante por tentativa de roubo a um hotel, na Vila Nova, em Presidente Prudente. Na tarde deste domingo (31), a dupla solicitou a entrada no local fingindo que se hospedaria, mas anunciou o assalto e, portando um simulacro de arma de fogo, rendeu a funcionária, de 77 anos, que sofre uma lesão na face.
Foi apurado pela polícia que a vítima estava na recepção do hotel com a porta trancada, porque só ela de funcionária estava no local, quando um dos indivíduos pediu que abrisse a porta perguntando se havia quarto disponível.
Assim que a idosa abriu a porta, o segundo indivíduo entrou no local por outra porta, que dá acesso à garagem, e ambos anunciaram o roubo. Para a prática, a dupla utilizou um simulacro de arma de fogo, que foi colocada contra a cabeça da vítima, que também teve sua boca tampada, causando-lhe escoriação na face.
A vítima conseguir gritar. “O grito foi muito alto, segundo ela informou”, o que chamou a atenção de pessoas que estavam em um bar vizinho. Então, os ladrões perceberam a movimentação e fugiram.
A polícia foi acionada e, mediante informação de populares que viram a direção em que os indivíduos haviam fugido, os policiais chegaram até uma residência abandonada na qual a dupla tentou se esconder. Eles foram abordados com o simulacro utilizado no roubo e confirmaram a prática.
Interrogados na Delegacia Participativa da Polícia Civil, os indivíduos informaram que são usuários de crack e que efetuaram o roubo para pagar dívida de aquisição de drogas. Segundo eles, o próprio traficante quem forneceu o simulacro para que praticassem o crime.
A dupla também confirmou que as causas da fuga foram o grito da vítima e a movimentação em seguida, ou seja, perceberam que haviam sido notados.
Os ladrões também informaram que a residência abandonada em que foram abordados é local em que costumeiramente eles e outros indivíduos usam droga.
Ambos já foram presos por roubo.
A dupla, neste domingo (31), teve a voz de prisão ratificada por tentativa de roubo em flagrante e permaneceu à disposição da Justiça.
“Considerando-se que os indiciados são criminosos contumazes, que não possuem atividade lícita e são usuários de drogas, se soltos, encontrarão os mesmos estímulos para voltar a delinquir, ou seja, continuarão a vagar pelas ruas em busca de alvos fáceis de serem subtraídos (mediante violência ou não), como estavam fazendo no caso em questão, assim alimentando a epidemia de crimes contra o patrimônio cometidos por usuários de droga e que é causa de alarmante sensação de insegurança na sociedade atualmente”, a Polícia Civil, para “garantir a ordem pública” representou pela conversão da prisão em flagrante em preventiva.

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