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Um movimento organizado por centrais sindicais e movimentos sociais, com o objetivo alertar a população e demonstrar insatisfação com as propostas apresentadas para a reforma da previdência, por meio de panfletagem e abordagens às pessoas, foi realizado em Presidente Prudente, nesta sexta-feira (22). O ato teve início na sede do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), na Vila Roberto, e contou com uma caminhada até o Calçadão da Rua Tenente Nicolau Maffei, no Centro.
Escolas públicas também aderiram ao ato na região de Presidente Prudente.
Um dos organizadores do evento e coordenador regional da Central dos Sindicatos Brasileiros, Paulo de Oliveira explicou que o ato faz parte de uma mobilização nacional contra a reforma da previdência.
“Nosso objetivo com o movimento é alertar a população, ampliar o conhecimento sobre essa proposta de reforma nefasta que está colocada, chamar a atenção dos deputados e senadores que vão votar efetivamente esta proposta, para que a gente possa ter a alteração dentro a proposta apresentada pelo governo e que a gente possa ter, realmente, uma previdência que atenda as pessoas no momento em que elas mais precisam, que é o momento da aposentadoria. A gente entende que o trabalhador, durante a vida, ajudou a desenvolver o país, trabalhou efetivamente para ter dignidade e, no momento em que ele mais precisa, o governo vem e cria regras que são impossíveis de ser atingidas”, explicou.
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Segundo Oliveira, o projeto apresentado pelo governo federal “inviabiliza a aposentadoria”.
“Quando ele estabelece que para a aposentadoria no Brasil seriam necessários 65 anos de idade para o homem e 62 para a mulher e 40 anos de contribuição, diante do cenário do país, do tempo em que o trabalhador brasileiro fica desempregado e sem registro em carteira, você cria uma inviabilidade da possibilidade da aposentadoria”, declarou.
“Outras questões estão colocadas também, pensão por morte de 60%, aposentadoria por invalidez de 60%, o BPC, que é o Benefício de Proteção Continuada, com valor de R$ 400, que é o momento em que a pessoa mais precisa, a hora que chegou aos 70 anos teria só R$ 400 de benefício”, acrescentou.
Durante a ação, parte da Rua Siqueira Campos foi interditada e, conforme o movimento se deslocava ao Centro, vias foram temporariamente fechadas para o tráfego de veículos. A ação no trânsito contou com apoio de agentes da Secretaria Municipal de Assuntos Viários e Cooperação em Segurança Pública (Semav) e da Polícia Militar.
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